domingo, 28 de abril de 2013

COMO A PSICOLOGIA PODE AJUDAR A VIVER MAIS E MELHOR?


A Psicologia atua no campo emocional, priorizando trabalhar pelos conflitos que o sujeito traz na relação dele com ele mesmo e com o meio social (família, trabalho, amigos, etc.).

Pensando estes conflitos, é preciso auxiliar o sujeito a cuidar do processo de envelhecimento, atuando nos seus projetos de vida e muitas vezes na construção de um projeto para a velhice.

Por isso é importante nos adultos, trabalhar seus aspectos pessoais, e como lidam com o envelhecimento, o que esperam da velhice e como se preparam para ela.
Nos idosos (acima de 65 anos), é um trabalho de percepção das mudanças corporais, ajudando o sujeito a buscar melhorar o que ele considerar necessário e aceitar algumas mudanças naturais e que não podem ser alteradas.
É preciso se reinventar na velhice, e romper com alguns preconceitos e paradigmas ainda vigentes, tais como a ideia de que a velhice é um tempo para o descanso, de que velho deveria ficar em casa e o próprio preconceito com a palavra 'velho', que é sempre associada a significados negativos.

O trabalho psicológico tem a função de orientar os familiares para refletirem e perceberem qual lugar oferecem para os idosos na família, e que lugar a família ocupa para o idoso. Auxiliando o paciente (adulto ou idoso) a ressignificar a sua história, e assim transformar a forma como conta e escreve a sua vida.

quinta-feira, 23 de agosto de 2012

Psicologia hospitalar


Psicologia Hospitalar é um ramo da Psicologia da Saúde ainda inexistente
 em vários países mas cada vez mais difundida no Brasil estando incluída no
 currículo das principais faculdades. [1]
Em alguns países o termo Psicologia Hospitalar é considerado inadequado 
porque pertence à lógica que toma como referência o local para determinar as
 áreas de atuação, e não prioritariamente às atividades desenvolvidas. Por isso 
esse termo é pouco citado e pouco usado em publicações científicas de outros países. [2].
Segundo a definição de Kern e Bornholdt (2004) e também de Chiattone (2000)[1],
 a atuação do psicólogo da saúde é principalmente na área hospitalar, mas também
 pode ser feita em campanhas de "promoção da saúde", educação em saúde mental
em pesquisas e aulas nasuniversidades por exemplo. Logo, todo psicólogo hospitalar é
 psicólogo da saúde mas nem todo psicólogo da saúde é hospitalar.

Histórico

Desde a década de 40 as políticas de saúde no Brasil são centradas no hospital seguem um modelo que prioriza as ações de saúde via atenção secundária (modelo clínico/assistencialista), e deixa em segundo plano as ações ligadas à saúde coletiva (modelo sanitarista). Nessa época, o hospital passa a ser o símbolo máximo de atendimento em saúde, ideia que, de alguma maneira, persiste até hoje. Muito provavelmente, essa é a razão pela qual, no Brasil, o trabalho da Psicologia no campo da saúde é denominado Psicologia Hospitalar, e, não, Psicologia da Saúde [3].
A Sociedade Brasileira de Psicologia Hospitalar foi fundada em 1997 por 45 psicólogos com sede em Belo Horizonte com o objetivo de reunir, difundir as pesquisas na área, organizar melhor a profissão e definir suas atividades junto ao Conselho Federal de Psicologia. O título de especialista em psicologia hospitalar, foi regulamentado pela resolução 014/2000 do CFP.[4]
Para incentivar as pesquisas nesta área a SBPH, segundo seu site [3], tem um prêmio que é oferecido por ocasião da realização dos congressos.

[editar]Abordagens

As abordagens mais comuns na psicologia hospitalar são a psicologia cognitiva, a psicologia comportamental, a psicologia sistêmica e a psicanálise. Mas assim como em todas as outras áreas essas abordagens aparecem integradas sendo difícil diferencia-las na prática.

[editar]Atuação

O Psicólogo hospitalar atua geralmente segundo um modelo biopsicossocial que assim como a abordagem holística busca observar o indivíduo em todos sistemas com quem interage (familiar, social, biológico, psicológico...) simultaneamente e com inter-relações constantes entre elas. Mas também existem psicólogos mais voltados para a psicologia clínica atuando geralmente junto com a psiquiatria em hospitais psiquiátricos ou em centros especializados em aconselhamento.
É comum que o trabalho do psicólogo seja feito em associação com o Assistente social, principalmente em serviços cujo o objetivo seja o Acolhimento Psicossocial.
Segundo Queiroz e Araujo (2007)[5], o psicólogo hospitalar contribui para a equipe multidisciplinar de saúde participando ativamente da tomada de decisões, principalmente ao fornecer e solicitar mais informações e ao expandir discussões durante as reuniões de equipe. Essas atitudes ajudam a manter uma visão global do paciente e chamar atenção para outros pontos de vista. Suas contribuições são maiores quando os pacientes são acompanhados desde a chegada ao hospital e a equipe do hospital já tem padrões de comunicação bem estruturados para uma abordagem multidisciplinar adequada.

[editar]Atividades

Entre as atividades do psicólogo da Saúde definidas pelo Conselho Federal de Psicologia (2003a), o psicólogo hospitalar estão [1]:

[editar]Funções

Rodriguez-Marín (2003)[6] sintetiza as seis tarefas básicas do psicólogo que trabalha em hospital:
  • Função de coordenação: relativa às atividades com os funcionários do hospital
  • Função de ajuda à adaptação: em que o psicólogo intervém na qualidade do processo de adaptação e recuperação do paciente internado
  • Função de interconsulta: atua como consultor, ajudando outros profissionais a lidarem com o paciente
  • Função de enlace: intervenção, através do delineamento e execução de programas junto com outros profissionais, para modificar ou instalar comportamentos adequados dos pacientes
  • Função assistencial direta: atua diretamente com o paciente
  • Função de gestão de recursos humanos: para aprimorar os serviços dos profissionais da organização.

domingo, 5 de agosto de 2012

Doenças Psicológicas


As doenças psicológicas podem afetar qualquer pessoa
As doenças psicológicas podem afetar qualquer pessoa
Pessoas que apresentam uma doença psicológica não costumam exibir manifestações físicas aparentes. Chamadas mais comumente de distúrbios, disfunções, transtornos ou perturbações, muitas doenças psicológicas conhecidas atualmente são atribuídas ao estilo de vida, cultura e sociedade em que a pessoa vive. Depressão e ansiedade são exemplos de doenças psicológicas comuns nas atuais sociedades industrializadas.
Nos serviços de saúde são utilizados como referência o Manual Diagnóstico e Estatístico de Desordens Mentais (Diagnostic and Statistical Manual of Mental Disorders – DSM) e a Classificação Internacional de Doenças (CID).
O DSM é um sistema de classificação que organiza cada diagnóstico psiquiátrico em cinco níveis, relacionando neles distúrbios, transtornos, perturbações e disfunções. Esse manual é seguido por todos os profissionais da área de saúde mental.
  • Eixo I: transtornos clínicos, incluindo principalmente transtornos mentais, bem como problemas do desenvolvimento e aprendizado. Nesse eixo é comum incluir transtornos como depressão, ansiedade, distúrbio bipolar, TDAH e esquizofrenia;
  • Eixo II: transtornos de personalidade ou invasivos, bem como retardo mental. No eixo II incluem-se transtornos como transtorno de personalidade borderline, transtorno de personalidade esquizoide, transtorno de personalidade antissocial e transtorno de personalidade narcisista;
  • Eixo III: condições médicas agudas ou desordens físicas;
  • Eixo IV: fatores ambientais ou psicossociais contribuindo para desordens;
  • Eixo V: Avaliação Global das Funções (Global Assessment of Functioning) ou Escala de Avaliação Global para Crianças (Children’s Global Assessment Scale) para jovens abaixo de 18 anos.
Assim como o DSM, a classificação das doenças psicológicas no CID também é seguida por profissionais de saúde mental.
1- Transtornos Mentais e do Comportamento
1.1- Transtornos mentais orgânicos, inclusive os sintomáticos;
1.2-  Transtornos mentais e comportamentais em decorrência do uso de substância psicoativa;
1.3-  Esquizofrenia, transtornos esquizotípicos e transtornos delirantes;
1.4- Transtornos do humor [afetivos];
1.5- Transtornos neuróticos, transtornos relacionados com o estresse e transtornos somatoformes;
1.6-  Síndromes comportamentais associadas a disfunções fisiológicas e a fatores físicos;
1.7-  Distorções da personalidade e do comportamento adulto;
1.8-  Retardo mental;
1.9-  Transtornos do desenvolvimento psicológico;
1.10- Transtorno do comportamento e transtornos emocionais que aparecem habitualmente durante a infância ou a adolescência;
1.11- Transtorno mental não especificado.
Na seção Doenças Psicológicas você terá acesso a artigos relacionados a transtornos e perturbações mentais que afetam as pessoas nas sociedades atuais. São artigos que informam sobre as causas, sintomas e tratamento dessas doenças.

sábado, 21 de abril de 2012

EPILEPSIA NA INFÂNCIA: Aspectos Gerais do Diagnóstico e Tratamento


No entendimento atual, o termo epilepsia refere-se a um distúrbio cerebral cortical, caracterizado pela despolarização espontânea, sincronizada e geralmente autolimitada de determinado grupo de neurônios, no caso das epilepsias parciais, ou de amplas áreas de ambos os hemisférios cerebrais, no caso das epilepsias generalizadas. Neste conceito está implícito que diferentes áreas corticais são capazes de originar crises epilépticas, de modo que a sintomatologia ictal pode ser extremamente variada. Fica implícito, também, que o conceito de epilepsia não diz respeito a uma doença única, mas sim a um grande grupo de entidades neurológicas que mantêm como ponto comum a presença de crises epilépticas recorrentes não provocadas.
A epilepsia parcial benigna da infância com paroxismos centroparietais corresponde a mais freqüente epilepsia idiopática da infância, com incidência estimada em torno de 21/100.000. A epilepsia rolândica apresenta predisposição genética importante, ocorre em crianças neurologicamente/cognitivamente saudáveis e as crises apresentam remissão espontânea durante a adolescência, assim como as alterações eletrencefalográficas. As crises epilépticas usualmente têm início na infância, com pico entre 7 e 10 anos de idade, embora possam iniciar em crianças mais velhas, no início da adolescência. Observa-se predomínio no sexo masculino. Embora possa haver algumas variações semiológicas, a maior parte das crianças apresenta crises estereotipadas, caracterizadas por parestesia e sensação de “agulhadas” em língua, lábios e orofaringe, seguida por clonias em hemiface, desvio tônico do segmento cefálico e dos olhos, podendo envolver o membro superior e inferior ipsilateral. Pode ocorrer generalização secundária e as crises são mais freqüentes durante o sono. O envolvimento precoce dos músculos da faringe e da laringe provoca emissão de sons guturais no inicio da crise. Em alguns pacientes, a consciência pode ser totalmente ou parcialmente preservada na presença de disartria, afasia e sialorréia acentuada. A duração do evento é de, geralmente, menos 2 minutos e a freqüência das crises é baixa, na maior parte das crianças. Aproximadamente em 20% dos casos a freqüência das crises é elevada, com recorrências diárias a despeito da utilização regular de drogas antiepilépticas.
A “síndrome de Panayiotopoulos” (Epilepsia occipital benigna da Infância de Início Precoce) corresponde a uma epilepsia parcial benigna geneticamente determinada e idade-dependente. As crises tendem a ser pouco freqüentes, sendo que muito pacientes apresentam um único episódio durante a vida. A idade de início das crises é ao redor dos cinco anos e a freqüência entre os sexos é semelhante. Corresponde a segunda mais freqüente epilepsia focal benigna da infância, após a epilepsia rolândica. Os episódios ictais são caracterizados por alterações comportamentais (irritabilidade e/ou agressividade), distúrbios autonômicos (palidez, sudorese, cianose), desvio tônico dos olhos (geralmente acompanhando o desvio do segmento cefálico), náuseas, vômitos, comprometimento parcial da consciência e freqüente evolução para crises tônico-clônicas generalizadas ou crises hemigeneralizadas. Alucinações visuais e cegueira ictal podem ocorrer em algumas crianças, mas são consideradas raras. Os vômitos ictais ocorrem em mais da metade dos casos, sendo um achado importante para o diagnóstico. O comprometimento da consciência pode ser discreto, de modo que algumas crianças podem permanecer emitindo palavras e até frases, mas geralmente fora do contexto apropriado. A duração das crises é muito variável, podendo durar segundos até mais de uma hora. Por se tratar de entidade benigna e com baixa recorrência de crises na maior parte dos casos, o tratamento com drogas antiepilépticas deve ser discutido com a família.
A Epilepsia Occipital Benigna da Infância de Início Tardio ou também chamada de Síndrome de Lennox-Gastaut ou to tipo Gastaut corresponde a uma entidade bem menos freqüente, idade-relacionada e geneticamente determinada. As crises geralmente têm início ao redor dos oito anos e ambos os sexos são afetados na mesma freqüência. A característica fundamental da epilepsia occipital da infância de início tardio são as crises caracterizadas por alucinações visuais elementares (sintoma mais freqüente) e/ou cegueira ictal (segundo sintoma mais freqüente). Em muitas crianças, as alucinações visuais representam a única manifestação, embora outros sinais e sintomas de origem occipital possam estar presentes tais como desvio tônico conjugado dos olhos, dor ocular, fechamento forçado dos olhos e piscamentos repetidos. Alucinações visuais complexas são raras e geralmente caracterizadas pela visão de faces e ambientes. Os sinais e sintomas iniciais de caráter visual podem evoluir para crises parciais motoras ou para crises generalizadas tônico-clônicas. Os vômitos ictais, que são bastante freqüentes na epilepsia occipital benigna da infância com início precoce (tipo Panayiotopoulos), são muito raros na epilepsia occipital tipo Gastaut, sendo este aspecto relevante para auxiliar o diagnóstico diferencial. Cefaléia de forte intensidade, com características semelhantes à enxaqueca, pode ser observada após as crises occipitais de alucinação visual, embora os mecanismos envolvidos na gênese desta cefaléia não sejam ainda totalmente conhecidos. O tratamento deve ser fortemente considerado neste tipo de epilepsia uma vez que, mesmo se tratando de uma entidade benigna, a recorrência das crises é elevada nos pacientes não medicados. A remissão da adolescência não ocorre em todos os casos.
A Epilepsia Ausência da Infância é uma epilepsia generalizada idiopática, com forte componente genético, pico de início ao redor dos seis anos de vida, mais freqüente no sexo feminino e com tendência a apresentar diversas recorrências durante o dia. Corresponde a uma forma de epilepsia que ocorre em crianças neurologicamente/cognitivamente normais, sendo as crises caracterizadas por breve duração, geralmente entre 5 e 20 segundos, súbito e acentuado comprometimento da consciência, ocasionalmente acompanhado por automatismos simples. O comprometimento e a recuperação da consciência são abruptos, de modo que ao final da crise a criança retorna imediatamente à atividade em curso. Em alguns casos, pode-se observar amnésia retrógrada de curta duração. A freqüência pode variar de dezenas a centenas de crises ao dia nas crianças não tratadas. Os eventos podem ser espontâneos ou desencadeados, principalmente por episódios de hiperventilação. Todas as crianças com diagnóstico de epilepsia ausência da infância necessitam ser tratadas com drogas antiepilépticas, uma vez que as crises são recorrentes, podem comprometer o rendimento escolar e intelectual de forma global.
A Síndrome de West é caracterizada clinicamente por crises epilépticas do tipo espasmos, que se manifestam através de contrações musculares súbitas, em flexão ou extensão, geralmente acompanhadas pelo surgimento de atraso no desenvolvimento neuropsicomotor em graus variados. Quando a crise tipo espasmo é associada à hipsarritmia, mesmo na ausência de atraso de desenvolvimento neuropsicomotor, constituem a Síndrome de West. O início das crises ocorre, na maior parte dos casos, entre os quatro e os sete meses de vida sendo que, neste momento, em aproximadamente 95% das crianças já se observa certo grau de deterioração neuropsicomotora. Os casos sintomáticos tendem a apresentar pior prognóstico quanto ao controle das crises e maior risco de seqüelas neurológicas permanentes, quando comparados aos casos criptogênicos ou provavelmente sintomáticos. Representando entre 1,4 a 2,5% das epilepsias da infância, é uma entidade relativamente freqüente e cujo diagnóstico e tratamento precoces mantêm relação estreita com melhor controle das crises e menor morbidade neurológica. A despeito do tratamento adequado, a morbidade neurológica da síndrome de West é elevada e a mortalidade em torno de 5%.
A Epilepsia Mioclônica Severa da Infância ou Síndrome de Dravet corresponde a uma síndrome epiléptica rara, ocorrendo em 1/20.000 até 1/40.000 indivíduos na população geral e sendo mais freqüente no sexo masculino. A etiologia não é totalmente compreendida até o momento, embora haja indícios de se tratar de doença geneticamente determinada. História familiar de epilepsia ou crise febril ocorre em aproximadamente 25% das crianças portadores da síndrome de Dravet. As crises têm início no primeiro ano de vida acometendo crianças neurologicamente hígidas, sendo caracterizada por crises febris ou afebris, generalizadas ou clônicas em hemicorpo. Após um período variável de tempo, surgem mioclonias, crises de ausência atípica e crises parciais, sempre refratárias ao tratamento medicamentoso. Após o início do polimorfismo das crises, a criança apresenta estagnação ou regressão do desenvolvimento neuropsicomotor. Por volta dos 6 anos, as crianças desenvolvem comportamento hiperativo e certo grau de comprometimento cognitivo. O tratamento é controverso até os dias atuais, sendo raros os casos em que se obtêm controle completo das crises epilépticas mesmo com uso de politerapia.
A Epilepsia Mioclono-Astática ou Síndrome de Doose corresponde a uma síndrome epiléptica generalizada com polimorfismo de crises, destacando-se as crises mioclono-astáticas, crises generalizadas tônico-clônicas, ausências e crises tônicas (menos freqüentes). A presença de crises mioclônicas e/ou mioclono-astáticas é obrigatória para o diagnóstico. As crises mioclono-astáticas são marcadas por mioclonias, geralmente envolvendo os membros superiores de forma marcante, seguidas de perda súbita do tônus muscular e queda ao solo. A síndrome ocorre em crianças que inicialmente são neurologicamente/cognitivamente saudáveis, com idade entre três e quatro anos, sendo mais freqüente no sexo masculino. Quanto ao tratamento medicamentoso, podem ser utilizadas várias drogas antiepilépticas.  
 



quinta-feira, 5 de abril de 2012

-2° --Epilepsia


Tratamento de Epilepsia

O tratamento das epilepsias é feito através de medicamentos que evitam as descargas elétricas cerebrais anormais, que são a origem das crises epilépticas. Acredita-se que pelo menos 25% dos pacientes com epilepsia no Brasil são portadores em estágios mais graves, ou seja, com necessidade do uso de medicamentos por toda a vida, sendo as crises frequentemente incontroláveis e então candidatos a intervenção cirúrgica. No Brasil já existem centros de tratamento cirúrgico aprovados pelo Ministério da Saúde.

Como proceder durante as crises:

  • coloque a pessoa deitada de costas, em lugar confortável, retirando de perto objetos com que ela possa se machucar, como pulseiras, relógios, óculos
  • introduza um pedaço de pano ou um lenço entre os dentes para evitar mordidas na língua
  • levante o queixo para facilitar a passagem de ar
  • afrouxe as roupas
  • caso a pessoa esteja babando, mantenha-a deitada com a cabeça voltada para o lado, evitando que ela se sufoque com a própria saliva
  • quando a crise passar, deixe a pessoa descansar
  • verifique se existe pulseira, medalha ou outra identificação médica de emergência que possa sugerir a causa da convulsão
  • nunca segure a pessoa (deixe-a debater-se)
  • não dê tapas
  • não jogue água sobre ela.

Epilepsia


O que é Epilepsia?

É uma alteração temporária e reversível do funcionamento do cérebro, que não tenha sido causada por febre, drogas ou distúrbios metabólicos e se expressa por crises epilépticas repetidas.

Causas

A causa pode ser uma lesão no cérebro, decorrente de uma forte pancada na cabeça, uma infecção (meningite, por exemplo), neurocisticercose ("ovos de solitária" no cérebro), abuso de bebidas alcoólicas, de drogas etc. Às vezes, algo que ocorreu antes ou durante o parto. Muitas vezes não é possível conhecer as causas que deram origem à epilepsia.

Sintomas de Epilepsia

As crises epilépticas podem se manifestar de diferentes maneiras:
A crise convulsiva é a forma mais conhecida pelas pessoas e é identificada como "ataque epiléptico". Nesse tipo de crise a pessoa pode cair ao chão, apresentar contrações musculares em todo o corpo, mordedura da língua, salivação intensa, respiração ofegante e, às vezes, até urinar.
A crise do tipo "ausência" é conhecida como "desligamentos". A pessoa fica com o olhar fixo, perde contato com o meio por alguns segundos. Por ser de curtíssima duração, muitas vezes não é percebida pelos familiares e/ou professores.
Há um tipo de crise que se manifesta como se a pessoas estivesse "alerta" mas não tem controle de seus atos, fazendo movimentos automaticamente. Durante esses movimentos automáticos involuntários, a pessoa pode ficar mastigando, falando de modo incompreensível ou andando sem direção definida. Em geral, a pessoa não se recorda do que aconteceu quando a crise termina. Esta é chamada de crise parcial complexa. Existem outros tipos de crises que podem provocar quedas ao solo sem nenhum movimento ou contrações ou, então, ter percepções visuais ou auditivas estranhas ou, ainda, alterações transitórias da memória.

quarta-feira, 4 de abril de 2012

Como usar a psicologia reversa com uma criança

Como usar a psicologia reversa com uma criança
A chamada psicologia reversa ou ainda psicologia do paradoxo é um forma de controle onde você tenta obter um resultado positivo através de uma sugestão negativa, que com certeza é a melhor forma de engodar uma mulher quando, por exemplo, concorda veemente em assistir a novela com ela em detrimento de se acabar no vídeo-game. Como mulher é sempre do contra, ela vai terminar a noite se divertindo ao seu lado no Grand Theft Auto IV. Com criança é a mesma coisa, veja a técnica Jedi usada por este pai no vídeo que ilustra este post. Genial instantâneo e muito engraçado!


O vídeo está em espanhol, mas as falas são poucas. Tudo o que você deve saber é que o pai diz ao filho que devem ir caminhando, o pequeno, adepto da lei do menor esforço, prefere ir de carro.